O teu andar pode ser comum
Mas é tão seu, é tão nosso.
Um caminhar de lugar algum,
Mas contigo me sinto forte.
Teu caminho te levou pra longe
Mas a amizade te faz tão perto.
Tuas palavras quando cruzamos a ponte
Em devaneios ainda carrego.
Seu ar de bom-mocismo
Esconde um horizonte de possibilidades
Do menino do catecismo
À desconstrução de sexualidades.
Meu irmão ando contigo,
Nossa descabelada fraternidade.
A História como destino,
Nossa opção de liberdade.
O leite que tua mãe cedeu
Selou nossa irmandade
As escolhas que a gente viveu
Me fizeram amar essa amizade.
Que os anjos e entidades
Tragam axé para tua vida
Onde Clio com sua serenidade
Permita a sua história permear a minha.
..::Fran::..
(para o amigo-irmão Rafael, e nossas caminhadas-devaneios pelas madrugadas da nossa vida)
Poxa, que forte é esse texto.
ResponderExcluirParabéns de novo Fran, a cada dia escrevendo melhor.
Um grande beijo.