A pálpebra pesa.
O sereno machuca.
Mas a fogueira ainda queima,
Apesar das próprias cinzas.
Se reinventa, fênix inconsolada,
Galvanizada e marmorizada,
Na pele e na alma daquele que caminha.
Mas o sereno ainda cai.
A pálpebra mais uma vez se fecha.
Mas apesar dos esforços,
O mundo ainda está lá
Tão fora de si,
Tão dentro de mim...
Mas o sereno desanima.
A tempestade se aproxima.
E a pálpebra trêmula,
Arranha minha retina.
Mas ainda assim vejo,
A tempestade que se aproxima.
Mas ainda assim a fogueira arde,
Apesar de suas cinzas.
Mas ainda assim ele caminha,
Apesar da minha vida.
.fran.
A gente fecha o olho mas o mundo continua girando.
ResponderExcluirAdorei o texto!!!
simplificou um sentimento sem nome.
beijo grande
É cara, na maioria das vezes as palavras não são suficientes pra definir um sentimento. Aí a gente joga as palavras prum lado, joga pro outro, tenta fezer poesia, e chegar mais perto do que a gente sente.
ResponderExcluirA gente chega perto...
rs.
são palavras lançadas no escuro de nossas almas e nos nossos olhos fechados.
ResponderExcluirnão existe sentimento para descrever, nem palavras, nem nada.
beijos fran.