"Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo." Foucault

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"Alquimia de ventilador, poesia de liquidificador..."

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pseudo-Serial Killer

Acordei meio serial killer.
Com ajuda de um punhal feri a madrugada,
Sangrei o sol entre as nuvens,
as estrelas ainda como cúmplices,
piscaram pela última vez em consentimento.

Assassinei a madrugada insone,
amante-filha de Morpheus.
A cínica acolhedora,
a propor sonhos e pesadelos,
conheceu o fim pelas minhas mãos.

Mas que assassino fajuto sou,
cuja a vítima retorna para me assombrar,
me obrigando a cometer o rito,
de novo e de novo,
toda a vez em que abro os olhos.

...
(sono)
...

Na próxima vida volto Serial Kisser,
Beijando o mundo ao romper do dia.

(Fran)