
Num devaneio egocêntrico
desejei travar o tempo,
manuseá-lo ao meu bel prazer.
Afinal que humano ser, um dia não quis ser
todo poderoso senhor do tempo,
transformar a história num gigantesco quebra cabeça,
montado e remontado eternamente...
Sentir milhares de vezes o gosto dos bons momentos,
torná-los espectros de eternidade,
evitar as dores, impedir injustiças,
concertar (e consertar) grandes amores...
Imperar no tempo e espaço,
uma déspota romântica e idealista
fazer tudo como eu queria...
como eu quero...
Mas de que me adianta esses quereres
(que não são os quereres cantados por Caetano)
Se ao final continuo sob o jugo
de um Cronos sadomasoquista?
(Fran)
"Tempo, Tempo, Tempo, Tempo..."
Ei pessoa pensante, esta muito bom esse cantinho aqui viu, esta escrevendo com a alma, muito bom mesmo, beijos rei =*
ResponderExcluirAdorei o seu texto. Dificil eu adorar algum. ate mesmo os meus. mas adorei o seu, sei la pq. provavelmente pq diz o que eu penso mas nem sabia que pensava. parabens, voltarei sempre!
ResponderExcluire o Cronos sadomasoquista..... que bacana!!!
ResponderExcluirbelas palavras Fran....
e o tempo continua a intrigar, mover, apertar, enfim... permite o movimento contínuo, ou seria descontínuo??!!!
sigamos!
é...o tempo não perdoa....ele se esvai pelos dedos e te deixa só....numa outra dimensão.
ResponderExcluirhttp://guilg7.blogspot.com/
vlw
Fraann meu anjo.. como sempre me acantando com suas palavras, e que belas!
ResponderExcluirMinha adorável poetisa...
Beijos