"Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo." Foucault

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"Alquimia de ventilador, poesia de liquidificador..."

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pseudo-Serial Killer

Acordei meio serial killer.
Com ajuda de um punhal feri a madrugada,
Sangrei o sol entre as nuvens,
as estrelas ainda como cúmplices,
piscaram pela última vez em consentimento.

Assassinei a madrugada insone,
amante-filha de Morpheus.
A cínica acolhedora,
a propor sonhos e pesadelos,
conheceu o fim pelas minhas mãos.

Mas que assassino fajuto sou,
cuja a vítima retorna para me assombrar,
me obrigando a cometer o rito,
de novo e de novo,
toda a vez em que abro os olhos.

...
(sono)
...

Na próxima vida volto Serial Kisser,
Beijando o mundo ao romper do dia.

(Fran)

2 comentários:

  1. Ahhh ... as palavras....
    são tudo, são nada......
    e apenas são!!!!

    "Palavras apenas, palavras pequenas.... palavras.... momentos"

    Que as tenhamos por muito... e ainda se faltarem estarão presentes!!!!

    Continue cultivando-as Fran...

    Forte abraço!!!!

    Seu irmão de cabelo, ideias, conversas filosóficas etc e tal....

    ps.: isso não foi só por conta da "chantagem, hein!!!!""

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  2. me pareceu arrependimento, culpa, remorso
    querendo simplismente esquecer
    mas "pensar em esquecer é a vontade de lembrar" nao é?
    talvez nao seja essa a ideia que vc quis passar
    mas daih o barato de todo texto, musica, quadro, filme, e afins. cada um tira a conclusao que lhe adequa. gostei mt do seu estilo de escrever. ja sou seu seguidor. forte abraço!!!

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escrevendo, comentando, rabiscando o rodapé...