
Sentia saudades
de tantas coisas que nem sei contar
lembranças se misturavam
sensações passadas, enterradas
submersas e imersas
vinham à tona sem serem chamadas
sem serem queridas
(mas são as mais queridas).
Ligo o computador,
releio algo de Drummond.
Abro um sorriso com sabor de lágrimas.
Sinto a presença da ausência como se fosse água.
(Fran)
“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência,
essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim”
(Drummond)
q lindo Fran!!
ResponderExcluirGostei do seu poema.
ResponderExcluirE Drummond sempre sabia lidar com as palavras,versos,estrofes.Boa escolha!
www.teoria-do-playmobil.blogspot.com
Sempre gosto de visitar esse blog em busca de poemas de primeira qualidade, e nunca me decepciono. Ótimo, o seu, e claro, o de Drummond.
ResponderExcluirAbraço!
MA RA VI LHO SO!
ResponderExcluirSEGUE PRESENTINHO PRA VC...
Soneto de saudade 20/03/2009
Ontem mesmo éramos crianças
Esperando pelo dia em que seríamos algo mais
Alguém a mais
Ontem ainda havia esperança
De ontem pra hoje
Foi como um pulo
Levamos todos um susto
Ao abrir os olhos pro hoje
Ontem mesmo havia um objetivo
De ser quem sabe feliz
De ter o que sempre se quis
Mas foi no hoje
Que descobrimos
Que ontem fomos felizes
Josiane Meiry
bjim sdd
Perfeito! só..
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